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Estado de Minas

Irmã do ator Fabrício Boliveira morre em salto de parapente no Rio


postado em 26/03/2012 12:37 / atualizado em 26/03/2012 13:56

A irmã do ator Fabrício Boliveira, Priscila Graziela Pereira, de 24 anos, morreu na tarde desse domingo quando saltava de parapente, na Praia de São Conrado, no Rio de Janeiro. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, quando os militares chegaram para fazer o socorro, a moça já estava morta.

O instrutor que pulou com ela não ficou ferido e já prestou depoimento à polícia. Ele informou que o acidente ocorreu na segunda tentativa de voo e que quando percebeu que a jovem estava caindo, tentou segurá-la, mas não conseguiu. O advogado dele, Marco Aurélio Gomes Araújo, disse que eles ainda não sabem o que aconteceu e também estão esperando o resultado da perícia. “Ele agarrou a Priscila como podia, com as pernas e com os braços, deixando o parapente solto porque o interesse dele era ir para a água”, disse.

Em entrevista concedida à Rede Globo, Fabrício Boliveira disse que a irmã levava uma câmera filmadora durante o voo e que esse equipamento desapareceu. “Se esse cara não estava preparado pra fazer um voo desse, ele não tinha que fazer. Tem uma câmera sumida, que ela carregou durante o voo, então eu quero que essa câmera apareça e se faça justiça”, protestou.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Fábio Barucke, foi instaurado procedimento investigativo para apurar a morte da jovem Priscila. Ele informou que o equipamento foi apreendido e encaminhado à perícia. O delegado vai verificar junto à Associação Brasileira de Voo Livre se o material havia sido vistoriado há cerca de dois meses, como foi informado pelo instrutor, e confirmar a licença de atuação do profissional.

O delegado apura crime de homicídio culposo, ocorrido por falha técnica ou humana. Ele também já solicitou, ao instrutor, a câmera que fica acoplada ao equipamento, que não foi apresentada no momento da entrega do material à perícia. O delegado informou que equipes da delegacia vão se encontrar hoje com o instrutor para tentar apreender a câmera. Caso ele não entregue o equipamento pode ser autuado por crime de desobediência.

(Com informações da Polícia Civil)


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