
A lista de reclamações de Rennó, que mora em Belo Horizonte, vai ao encontro dos problemas de logística que ocorreram nos três primeiros dias do festival: trânsito caótico (dificuldade para pegar tanto táxi quanto ônibus) e filas intermináveis para banheiros e lanchonetes. Nos dias de festival, chegou a Copacabana, onde estava hospedado, depois de pagar pelo menos R$ 150 por um táxi e passar nada menos de duas horas em engarrafamento. “Além do mais, quando você consegue chegar, os táxis param a dois quilômetros da entrada e aí começa a confusão.” Com tanto problemas, perdeu alguns dos shows que queria ver.
Mesmo assim, não sofreu danos maiores, o contrário do que passou o estudante de computação Gustavo Campos, de 26, também de BH. Na sexta-feira ele teve seu smartphone roubado, ainda nas primeiras horas do festival. Enfrentou maus bocados, relatados no texto Fail in Rio (https://failinrio.blogspot.com). Ainda criou, ontem, no Facebook, a página Roubados no Rock in Rio.

A grande quantidade de furtos registrados no primeiro dia do evento, 120 ocorrências, fez com que a Polícia Militar e a Guarda Municipal reforçassem a presença de agentes tanto dentro quanto fora do local dos shows. PMs do Batalhão de Choque e do policiamento de área também apoiavam ações de segurança da empresa Prosegur, responsável pelo evento, que aumentou em 15% seu efetivo interno no segundo dia do festival. Mesmo assim, foram registrados, somente no sábado, 190 boletins de ocorrências de furtos e extravios de carteiras, celulares e documentos.
SEGURANÇA Segundo a organização da quarta edição do Rock in Rio, o esquema de segurança será melhorado para a próxima batelada de shows, que começa depois de amanhã. O site oficial disponibilizou a lista de todos os documentos encontrados na Cidade do Rock. A partir de amanhã, os objetos estarão disponíveis na seção de Achados e Perdidos, na sede dos Correios (Avenida Presidente Vargas, 3.077, Rio de Janeiro). Informações: (21) 2503-8611.
