
Assim como outros meninos da periferia da cidade, de onde veio, começou aos 12 anos de idade rabiscando letras do próprio nome de forma estilizada em paredes públicas e privadas como diversão. “Já pichei a cidade inteira, mas não faria novamente.” Um dia, tomou contato com catálogos de arte que mostravam grafites no metrô de Nova York que ganhou de um amigo. Ficou fascinado e resolveu mudar o foco dos rabiscos. “Passei a desenhar e copiar aqueles traçados”.
Anos depois, desenvolveu suas próprias técnicas e seus trabalhos foram parar em livros respeitados. Como o Mural Art, lançado no ano passado, e que reúne obras de muralistas do mundo todo. E, desde outubro, suas obras passaram a fazer parte também do roteiro oficial do grafite, lançado pela Prefeitura de São Paulo. “Deixei aquela imagem de vilão da cidade para trás e meu trabalho não é mais visto como marginal”, afirma.
