(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TERROR

Vídeo mostra momento em que Hamas ataca festival de música em Israel; veja

A festa ocorreu a cerca de 20 km da Faixa de Gaza. Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência de Israel


09/10/2023 11:18 - atualizado 13/10/2023 15:54
436

Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência perto da Faixa de Gaza, onde ocorria a rave
Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência perto da Faixa de Gaza, onde ocorria a rave (foto: Reprodução/X/@misteriouspavao)
Um vídeo gravado por uma jovem que participava do festival SUPERNOVA Universo Paralello Edition, no sul de Israel, mostra o momento em que os membros do grupo Hamas invadiram o local atirando. Com o ataque, os participantes do evento correram e gritaram por socorro. De acordo com o Itamaraty, pelo menos três brasileiros que participavam do evento estão desaparecidos. A festa ocorreu a cerca de 20 km da Faixa de Gaza.

O festival SUPERNOVA Universo Paralello Edition afirmou, em nota, que a equipe está consternada, chocada e indignada pelo ataque às vidas inocentes. "Nossos pensamentos estão com as vítimas e familiares nesse momento de dor, tristeza e indignação. A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for."
 
Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência de Israel na região do deserto perto da Faixa de Gaza, onde ocorria a rave, na madrugada de sábado (7/10).
Ao Correio, brasileiros que estavam na festa relataram o que viram. Os militantes do Hamas chegaram por todos os lados, inclusive de paraglider. "Eles roubaram carros da polícia e do exército. Invadiram primeiro uma base militar que estava do lado da festa e mataram todos que estavam lá. Depois, entraram na rave e passaram a atacar bairros e cidades vizinhas", disse Yehuda Weiss. Ele acredita que 200 pessoas tenham sido sequestradas pelo Hamas, inclusive vários estrangeiros que participavam do festival.

Yehuda relatou que viu vários corpos e carros destruídos por tiros. "Um soldado morto teve o corpo jogado no meio da rua. Não sei como consegui voltar para casa", disse o militar da reserva que mora em Beersheva há dois anos e meio. "Vários amigos foram sequestrados, também mulheres e crianças. Fugi de lá com mais cinco amigos. Fui cortando os carros, no meio dos foguetes e dos tiros", lembra.
 

Alok comenta o caso

 
Em nota, o DJ Alok afirmou que a festa brasileira teve o nome licenciado e Juarez Petrillo, seu pai, foi contratado para se apresentar como DJ, não tendo nenhum outro vínculo se não artístico.
 
"Meu pai foi contratado para se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em vários outros países. A produtora israelense licenciou o uso da marca e organizou o evento de forma independente, tendo meu pai como uma das atrações. Historicamente, eventos acontecem na região e, no dia anterior, houve outro festival no mesmo local".


Colaborou Rodrigo Craveiro*


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)