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Estado de Minas GUERRA

Conflito entre Israel e Hamas entra no 2º dia; ao menos 576 já morreram

Cerca de mil combatentes do Hamas, facção que controla a Faixa de Gaza, lançaram aproximadamente 5 mil foguetes e entraram por terra, mar e ar em solo vizinho


08/10/2023 08:30 - atualizado 08/10/2023 08:34
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Número de mortos na Faixa de Gaza é de ao menos 313 e o de feridos 1.990
Número de mortos na Faixa de Gaza é de ao menos 313 e o de feridos 1.990 (foto: Mahmud Hams/AFP)

Cerca de 24 horas depois do começo dos ataques entre o grupo extremista Hamas e Israel, o número de mortos na Faixa de Gaza é de ao menos 313 e o de feridos, 1.990, informou o ministério da Saúde palestino neste domingo (8/10). Ao menos 20 dos mortos são crianças.


De acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades, a contagem de mortos chegou a 576, dos quais 256 em Israel e sete na Cisjordânia.


Cerca de mil combatentes do Hamas, facção que controla a Faixa de Gaza, lançaram aproximadamente 5 mil foguetes e entraram por terra, mar e ar em solo vizinho neste sábado (7/10). Neste domingo, o conflito alastrou-se: militares israelitas relataram que morteiros foram disparados do Líbano para o norte de Israel.


O grupo armado Hezbollah assumiu a autoria dos ataques no norte do território
israelense, dizendo que estava "em solidariedade" com o povo palestino. A ação teve como alvo três postos, incluindo um "local de radar" nas Fazendas Shebaa, uma fatia de terra ocupada por Israel desde 1967 que o Líbano reivindicou como sua.


As forças israelenses responderam com ataques de artilharia ao Líbano e uma ofensiva de drones a um posto do Hezbollah perto da fronteira. Não houve relatos de vítimas.

Leia: Guerra Israel-Hamas: brasileiros contam o que viram em rave invadida


Um porta-voz militar israelense disse que operações estavam acontecendo em oito áreas ao redor de Gaza no domingo. A cidade amanheceu com fumaça preta, flashes de cor laranja e faíscas no céu devido às explosões. Drones israelenses podiam ser ouvidos no alto.


Depois de uma reunião noturna do gabinete de segurança de Israel, o governo anunciou na manhã deste domingo que o objetivo da sua operação retaliatória em Gaza era "conseguir a destruição das capacidades militares e de governo do Hamas e da Jihad Islâmica de uma forma que impediria a sua capacidade e vontade de ameaçar e atacar os cidadãos de Israel durante muitos anos".


"Estamos embarcando numa guerra longa e difícil que nos foi imposta por um ataque assassino do Hamas", acrescentou o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, em comunicado.


Ao lançar o ataque no sábado, o Hamas disse que a ofensiva foi motivada pelos "ataques crescentes" de Israel contra os palestinos na Cisjordânia, em Jerusalém e contra os palestinos nas prisões israelenses. O comandante militar do grupo, Mohammad Deif, convocou os palestinos de todo o mundo para lutar.


Considerado terrorista pelos Estados Unidos e boa parte dos países europeus, o Hamas prega a destruição de Israel em seu estatuto. Foi criado em 1987, após o início da primeira intifada, levante palestino contra forças israelenses.


A escalada surge num contexto de violência crescente entre Israel e militantes palestinos na Cisjordânia ocupada por Israel, onde uma autoridade palestina exerce um governo limitado, à qual se opõe o Hamas.


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