O documento indica que os gastos com defesa aumentarão 68% no próximo ano em comparação com 2023, a 10,8 trilhões de rublos (112 bilhões de dólares, 563 bilhões de reais).
Desde o início do conflito, em fevereiro do ano passado, a Rússia reforçou sua indústria armamentista e investiu consideravelmente nas Forças Armadas, apesar da inflação e da desvalorização do rublo.
Os gastos em Defesa serão quase três vezes superiores aos reservados para Educação, Meio Ambiente e Saúde somados em 2024, segundo os cálculos da AFP com base nos dados divulgados.
"O foco da política econômica é passar de uma agenda anticrise para a promoção do desenvolvimento das metas nacionais", explica o Ministério das Finanças no documento.
Isto inclui "reforçar a capacidade de defesa do país e integrar" as quatro regiões ucranianas com anexações reivindicadas por Moscou no ano passado (Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzia), segundo o documento.
O Banco Central russo advertiu que o crescimento econômico do país vai desacelerar no segundo semestre de 2023, com a inflação acima de 4%, meta fixada pela instituição.
MOSCOU