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Estado de Minas NAÇÕES UNIDAS

Cuba pede um 'novo contrato global' na ONU


19/09/2023 17:10
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O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, que disse falar em nome de uma "voz do Sul", pediu, nesta terça-feira (19), na ONU um "novo contrato global", após denunciar a crescente diferença entre os países ricos e aqueles em desenvolvimento.

"Um novo e mais justo contrato global é imperativo", disse o presidente cubano na tribuna da 78ª Assembleia Geral da ONU. Díaz-Canel ocupa a presidência do G77 + China, um bloco nascido em 1964 com 77 países, e que agora reúne 134 nações.

Os países representados neste grupo "não temos apenas o desafio do desenvolvimento, mas também a responsabilidade de modificar as estruturas que nos marginalizam do progresso global e transformam muitos povos do Sul em laboratórios de renovadas formas de dominação", assegurou. Juntos, os membros do bloco representam 80% da população mundial.

Na semana passada, Havana sediou a cúpula do G77+China, da qual também participou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que terminou sua fala com um chamado à "unidade" para ter peso frente aos países ricos.

O presidente cubano também anunciou a realização de uma reunião de dirigentes do grupo em 2 de dezembro durante a COP28 em Dubai, a fim de influenciar nas negociações sobre o clima e alcançar os "inadiáveis acordos" necessários.

Como de praxe, ele também criticou na ONU o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos contra a ilha comunista, denunciando que seu país vive um "bloqueio econômico asfixiante, concebido para diminuir suas receitas e nível de vida, sofrer com escassez contínua de alimentos, medicamentos e outros insumos básicos e restringir suas potencialidades de desenvolvimento".

"Nosso país sofre um cerco real, uma guerra econômica extraterritorial, cruel e silenciosa", disse, em referência ao embargo contra Cuba, em vigor desde 1962.

Quando chegou à Casa Branca, em 2021, o presidente Joe Biden prometeu revisar a política americana em relação a Cuba, mas seu discurso se endureceu por causa da repressão às manifestações antigovernamentais na ilha, em julho de 2021.


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