"Estamos abertos a novas eleições nestes quatro municípios", disse a ministra, durante uma visita a Praga.
Os sérvios, que são maioria na parte norte do Kosovo, boicotaram as eleições municipais de abril em quatro cidades da região. Isso resultou na vitória de prefeitos kosovo-albaneses, em um pleito com uma participação inferior a 3,5%.
Apesar da baixa participação, os prefeitos eleitos tomaram posse no final de maio, o que gerou protestos dos sérvios. Eles consideram "ilegítimos" os políticos eleitos em abril.
Nos protestos, há uma semana, pelo menos 80 pessoas ficaram feridas, incluindo cerca de 30 soldados da Força Internacional para Kosovo (KFOR).
Grande parte da comunidade internacional atribuiu a responsabilidade pela tensão às autoridades kosovares.
Na quinta-feira passada, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediram à presidente kosovar, Vjosa Osmani, a organização de novas eleições nos quatro municípios para sair da crise, insistindo em que a participação dos sérvios deve ser garantida.
Kosovo proclamou sua independência da Sérvia, unilateralmente, em 2008. A secessão nunca foi reconhecida por Belgrado.
PRAGA