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Estado de Minas JERUSALÉM

Premiê israelense exonera ministro da Defesa


26/03/2023 17:45

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exonerou, neste domingo (26), seu ministro da Defesa depois que este pediu, no sábado, uma pausa de um mês no controverso processo de reforma judicial, impulsionado pelo governo.

"O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, decidiu destituir o Ministro da Defesa, Yoav Galant", informou o gabinete do premiê em um comunicado.

Em um discurso na noite de sábado, Galant, que pertence ao mesmo partido de Netanyahu, o conservador Likud, disse temer que a divisão sobre a reforma crie uma "ameaça real para a segurança de Israel".

Desde que o governo Netanyahu, um dos mais à direita da História de Israel, apresentou, em janeiro, um projeto de reforma judicial, o país está dividido e há manifestações contrárias a cada semana.

A reforma quer aumentar o poder dos cargos eletivos em detrimento do Poder Judiciário e, segundo seus críticos, põe em risco o caráter democrático do Estado de Israel.

"A segurança de Israel sempre foi e continuará sendo a missão da minha vida", escreveu Galant, neste domingo, em sua conta no Twitter, em reação à sua demissão.

Na véspera, ele tinha pedido para "deter o processo legislativo" durante um mês.

"Estou comprometido com os valores do Likud (...), mas as maiores mudanças em nível nacional devem ser feitas pela via da consulta e do diálogo", afirmou o agora ex-ministro, antes de uma semana-chave marcada por outras disposições legislativas e novas convocações de protestos, que se anunciam multitudinários.

"Netanyahu pode demitir Galant, mas não pode demitir a realidade e não pode demitir o povo de Israel, que se opõe à loucura da coalizão", tuitou o líder da oposição, Yair Lapid, que na véspera havia elogiado a "coragem" do ministro destituído hoje.

"O primeiro-ministro de Israel é uma ameaça para a segurança de Israel, escreveu.

A reforma suscitou críticas não só internamente, mas também fora do país. Até mesmo o principal aliado de Israel, os Estados Unidos expressaram sua "preocupação" com o projeto.


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