Biden, que provavelmente tentará a reeleição em 2024, afirma estar trabalhando para reduzir os custos no sistema de saúde dos Estados Unidos e se defendeu da pressão republicana para cortar os recursos governamentais.
"Inclusive agora, os republicanos do MAGA no Congresso têm a intenção de revogar a Lei de Proteção e Cuidado Acessível ao Paciente", disse Biden em um evento comemorativo na Casa Branca, referindo-se à ala radical dos republicanos liderada pelo ex-presidente e pré-candidato às eleições de 2024 Donald Trump.
"Está claro que teria um impacto devastador nos americanos", afirmou.
Os republicanos têm tentado revogar, em vão, a lei desde que foi aprovada em 2010, quando Biden era vice-presidente de Barack Obama.
"Fizemos história", comemorou Biden. "Mudamos os Estados Unidos. Demos tranquilidade a milhões de pessoas. E ainda fomos além: também demos um grande passo para o princípio fundamental para nós, como democratas e como americanos, de que o atendimento médico é um direito, não um privilégio", declarou.
"Ainda não chegamos ao final [...] que terminemos o trabalho", acrescentou. Biden costuma incluir essa ideia em seus discursos, o que é visto como uma afirmação velada de sua intenção de concorrer à reeleição.
Biden também investiu contra os republicanos, afirmando que eles estão sendo controlados pela ala trumpista. Não é mais "o Partido Republicano [dos tempos] de seus pais", disse.
Além disso, os criticou por não apoiarem sua recente ampliação dos subsídios para a atenção de saúde através da Lei de Redução da Inflação.
WASHINGTON