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Estado de Minas BAGDÁ

Secretário de Defesa americano visita o Iraque e reforça colaboração bilateral


07/03/2023 10:20

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, desembarcou nesta terça-feira (7) em Bagdá para uma visita surpresa e expressou o desejo de "reforçar e ampliar" a colaboração entre Estados Unidos e Iraque.

A viagem acontece duas semanas antes do 20º aniversário da invasão americana do Iraque contra o regime de Saddam Hussein. A ofensiva das tropas dos Estados Unidos, apoiadas por uma coalizão internacional, começou em 20 de março de 2003 e provocou um dos episódios mais violentos da história iraquiana.

Apesar de ser um grande aliado do Irã, o Iraque também mantém laços estreitos com Washington, em particular na área militar.

Lloyd Austin se reuniu com o ministro iraquiano da Defesa, Thabet al Abasi, e com o primeiro-ministro, Mohamed Shia al Sudani.

"Sou otimista a respeito de nossa colaboração. Estados Unidos continuarão reforçando e ampliando nossa colaboração nas áreas de segurança, estabilidade e soberania iraquiana", disse o secretário americano.

O primeiro-ministro iraquiano destacou que Bagdá deseja "reforçar e consolidar" seus laços com Washington e "manter relações equilibradas" com as potências regionais e internacionais, informou seu gabinete em um comunicado.

Quase 2.500 soldados americanos continuam no Iraque, como parte de uma coalizão internacional que luta contra o grupo Estado Islâmico (EI). Nesta terça-feira, Lloyd Austin afirmou que as forças americanas podem permanecer no país se as autoridades iraquianas assim desejarem.

O grupo extremista, em declínio desde sua derrota em 2017, continua executando atentados no país, onde a coalizão permanece para evitar um possível ressurgimento do EI.

No final de 2021, o Iraque anunciou o "fim da missão de combate" da coalizão internacional, cujas tropas realizam trabalhos de assessoria e treinamento desde então.

Austin afirmou ainda que as tropas americanas devem "ser capazes de operar em total segurança para continuar este trabalho vital".

Nos últimos anos, várias bases da coalizão foram atacadas com foguetes e drones armados, em ações que não foram reivindicadas, mas que foram atribuídas a facções armadas pró-Irã.

O Iraque, um país com infraestruturas deficientes e corrupção endêmica, também vive uma forte instabilidade política. O atual primeiro-ministro, escolhido por partidos ligados ao Irã, foi nomeado no final de 2022, após vários meses de negociações.


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