A condenação ocorre "por ter promovido a organização terrorista Estado Islâmico", disse o tribunal de Kolding, no oeste da Dinamarca, em um comunicado.
O caso é a segunda sentença deste tipo no país e o primeiro em que há a retirada da nacionalidade.
A mulher, cuja identidade não foi divulgada, deixou a Dinamarca em 2015 para acompanhar o marido e os seis filhos até a Síria, onde tiveram mais dois.
Enquanto ela cuidava das atividades domésticas, seu marido, já falecido, participava ativamente da organização jihadista.
A condenada admitiu que entrou e vivia na zona de conflito, mas afirmou, durante o julgamento, que "não entendia que havia feito algo repreensível".
"Não vejo em que sentido nós, como mulheres, ajudamos a facilitar as atividades do EI", disse ela, segundo a imprensa local.
A mulher, que também tem nacionalidade bósnia, está detida desde que voltou para a Dinamarca, em 2021. Antes disso, morava em um acampamento em Roj, no noroeste da Síria, controlado pelos curdos.
Seus filhos, que têm idades entre 3 e 17 anos, não têm nacionalidade dinamarquesa e estão sob cuidados de familiares.
COPENHAGA