A visita de Shoukry à Síria, antes de uma viagem à Turquia, "é uma mensagem de solidariedade do Egito com dois países irmãos após o terremoto" de 6 de fevereiro, que provocou quase 46.000 mortes, afirmou o ministério egípcio das Relações Exteriores.
Um dia depois do terremoto, o presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi ligou para o homólogo sírio, Bashar al-Assad, a primeira conversa entre os dois chefes de Estado.
Assad está isolado diplomaticamente desde o início da repressão de uma revolta popular que começou em 2011 e virou uma guerra civil.
A Síria continua suspensa da Liga Árabe, que tem sede no Cairo.
Desde o terremoto, no entanto, os países árabes retomaram contato e enviaram ajuda à Síria, que começa a sair do isolamento diplomático.
No domingo, Assad recebeu uma delegação de líderes de Parlamentos árabes, incluindo o presidente do Parlamento egípcio, Hanafy El Gabaly.
De acordo com a imprensa estatal egípcia, Hanafy El Gabaly foi "a principal autoridade egípcio recebida em Damasco" em mais de uma década.
As relações entre Cairo e Damasco nunca foram completamente interrompidas.
Em 2016, o principal nome das forças de segurança sírias, o general Ali Mamlouk, fez a primeira visita pública ao Cairo desde o início da guerra síria em 2011.
DAMASCO