Se houver vários candidatos, a votação interna começará no dia 13 de março e terminará no dia 27 de março, disse a secretária nacional do SNP, Lorna Finn, após reunião de dirigentes do partido.
A pessoa escolhida para assumir as rédeas do SNP, o principal partido no Parlamento escocês, se tornará o novo primeiro-ministro da Escócia.
Os interessados têm até o dia 24 de fevereiro para se inscrever. Segundo a mídia local, o ministro da Saúde, Humza Yousaf, poderá anunciar sua candidatura em breve.
Outros possíveis candidatos são o atual vice de Sturgeon, John Swinney, a jovem ministra das Finanças, Kate Forbes, e o ex-parlamentar Angus Robertson.
O vencedor terá a árdua tarefa de substituir a primeira-ministra Sturgeon, que defendeu ardorosamente a causa independentista, mas não conseguiu concluí-la porque Londres se recusa a organizar um novo referendo de autodeterminação após o realizado em 2014, no qual 55% dos escoceses optaram pela permanência no Reino Unido.
Nicola Sturgeon surpreendeu ao anunciar sua renúncia, alegando que não tinha mais "energia" para continuar no cargo.
A política, que gozava de grande popularidade, viu-se enfraquecida em dezembro pela aprovação de uma lei que permite a mudança de gênero a partir dos 16 anos, texto que causou grande polêmica no meio feminista e foi bloqueado pelo executivo do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, algo inédito.
A primeira-ministra indicou que permanecerá no cargo até que seja nomeado um novo líder, e garantiu que vai manter o seu assento de deputada no Parlamento escocês até as próximas eleições, marcadas para 2026.
LONDRES