Desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, inúmeros voluntários estrangeiros, principalmente europeus, viajaram para a Ucrânia para ajudar as forças de Kiev. Seu número exato é difícil de estimar.
"Podemos confirmar a morte recente de dois cidadãos americanos na região ucraniana do Donbass", na fronteira com a Rússia, disse um porta-voz do Departamento de Estado, sem especificar a data e as circunstâncias de sua morte ou os motivos de sua presença no país.
"Estamos em contato com as famílias e prestando toda a assistência consular possível", acrescentou, explicando que o Departamento de Estado não dará mais detalhes neste momento "por respeito às famílias".
Washington já confirmou a morte de dois de seus cidadãos em combates na Ucrânia. Dois ex-soldados dos EUA também foram capturados no início de junho no leste da Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, questionado sobre a possibilidade de impor a pena de morte, respondeu que "isso (dependeria) da investigação".
A Rússia, que denuncia regularmente a presença de tais combatentes em solo ucraniano, disse em meados de junho que matou cerca de 2.000 "mercenários estrangeiros" desde o início do conflito.
A bacia industrial do Donbass é parcialmente controlada por separatistas pró-Rússia desde 2014. As forças russas avançaram na região nas últimas semanas.
WASHINGTON