"Estamos vendo um auge de intensidade nos combates", disse Gaidai à televisão ucraniana, acrescentando que "cerca de 15.000 civis" ainda estão nesta cidade de 100.000 habitantes antes da guerra, mas que "retirá-los de lá seria muito perigoso atualmente".
"A cidade é bombardeada sem parar com armas pesadas", declarou.
As tropas russas "trouxeram um grande número de veículos e soldados", detalhou Gaidai. "Os bombardeios e ataques inimigos não param", acrescentou.
Segundo Gaidai, os combates também continuam na periferia da cidade.
As forças russas tentam tomar Lysychansk depois de terem ocupado a cidade vizinha de Severodonetsk, após várias semanas de combates que provocaram dezenas de mortos.
A tomada de ambas as cidades, separadas por um rio, permitiria a Moscou e seus aliados separatistas controlar a região de Luhansk que, junto com a de Donestsk, compõem a bacia de mineração do Donbass.
Em Donetsk, um civil morreu e oito ficaram feridos nesta quarta-feira, informou o governador regional Pavlo Kyrylenko.
"A linha de frente é constantemente bombardeada por foguetes russos", denunciou.
As retiradas de civis continuam, acrescentou Kyrylenko no Telegram, embora sejam "extremamente complicadas".
KIEV