Lee, um ex-chefe de segurança de 64 anos que supervisionou a repressão de 2019 ao movimento pró-democracia em Hong Kong, foi escolhido no início de maio como o novo chefe executivo por um pequeno comitê leal à China. Ele foi o único candidato na disputa e recebeu 99% dos votos, depois que a China modificou o sistema eleitoral de Hong Kong em 2021 para impedir a participação de candidatos considerados antipatrióticos.
Em sua visita de quatro dias, Lee será nomeado oficialmente e deverá se reunir com altos funcionários chineses, segundo a mídia local.
O South China Morning Post informou que Lee se reunirá com o presidente Xi Jinping e apresentará uma lista de sua equipe para sua aprovação.
O próximo chefe do governo local será obrigado a passar por testes e quarentena no fim de semana e não poderá se reunir com pessoas fora do círculo oficial durante sua viagem, segundo as informações.
Lee assumirá o cargo em 1º de julho, coincidindo com o 25º aniversário da transferência de Hong Kong do domínio britânico para o chinês, com o estabelecimento do modelo político "um país, dois sistemas".
Não foi confirmado se Xi visitará Hong Kong para as comemorações, que marcariam sua primeira viagem fora da China continental desde o início da pandemia.
Em julho de 2017, Xi participou da posse da atual chefe do governo de Hong Kong, Carrie Lam. Essa visita provocou protestos que provavelmente não se repetirão este ano, depois que Pequim impôs uma lei de segurança nacional que reprimia a dissidência.
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