"O primeiro secretário do Partido em Havana, Luis Antonio Torres Iríbar, explica que até agora a morte de 4 pessoas foi confirmada", enquanto "13 pessoas continuam desaparecidas", disse a Presidência cubana em duas mensagens do Twitter.
A explosão destruiu a fachada do edifício, que estava em obras, constatou um jornalista da AFP.
Pouco depois das 11h locais (12h em Brasília), uma nuvem de fumaça e pó cobriu a avenida Prado, a principal do centro da capital cubana, onde fica o hotel.
Os primeiros quatro andares ficaram praticamente destruídos e cercados por montanhas de escombros e pedaços de vidro.
Algumas pessoas foram atendidas por paramédicos no local.
"Houve um barulho estrondoso e uma nuvem de poeira que atingiu o parque (em frente), muitas pessoas saíram correndo", disse à AFP Rogelio Garcia, motorista de ecotáxi que passava no momento da explosão.
Os policiais isolaram dois quarteirões com fita amarela. Pelo menos duas ambulâncias e cinco caminhões de bombeiros chegaram ao entorno do hotel, que registrava uma forte mobilização policial.
O presidente Miguel Díaz-Canel chegou ao local do acidente, onde havia veículos distruídos, enquanto os bombeiros rastreavam entres os escombros.
"O que se sentiu foi uma explosão assustadora e tudo isso desmoronou", disse outra mulher que ainda tinha poeira no rosto e não quis se identificar.
HAVANA