É correto que os Estados Unidos fornecem a Kiev elementos de inteligência "para ajudar os ucranianos a defender seu país", disse John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa. Mas "não entregamos informações sobre a localização de comandos militares no campo de batalha, nem participamos de decisões sobre alvos tomadas pelos militares ucranianos", assinalou.
O New York Times havia publicado ontem que as informações entregues pelos Estados Unidos ao Exército da Ucrânia permitiram localizar generais russos na frente, citando fontes anônimas do serviço de inteligência americano.
O jornal afirmou que "muitos" entre a dúzia de generais russos mortos pelas forças ucranianas foram localizados com a ajuda da inteligência americana, citando comandos militares.
O Conselho de Segurança Nacional dos EUA (NSC) já havia chamado de "irresponsável" a afirmação de que os Estados Unidos ajudavam a Ucrânia a matar generais russos.
Os esforços de Washington no campo da inteligência para ajudar a Ucrânia em seus combates "se concentraram", entre outras coisas, "em determinar a localização e outros detalhes sobre os quartéis-generais móveis do Exército russo, que se deslocam com regularidade", publicou o Times.
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