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Estado de Minas WIKILEAKS

Justiça britânica autoriza extradição de Julian Assange para os Estados Unidos

Estados Unidos desejam julgar australiano pela divulgação a partir de 2010 de mais de 700.000 documentos confidenciais norte-americanos


20/04/2022 07:43 - atualizado 20/04/2022 08:15

manifestante protesta em frente ao prédio da Justiça em Londres
(foto: JUSTIN TALLIS / AFP)


A justiça britânica emitiu nesta quarta-feira (20/4) a ordem formal que autoriza a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aos Estados Unidos para ser julgado por espionagem devido à publicação de centenas de milhares de documentos secretos a partir de 2010.

A ordem será enviada agora para a ministra do Interior, Priti Patel, que tem a última palavra em qualquer extradição. A defesa de Assange pode apresentar suas alegações até 18 de maio.

A justiça dos Estados Unidos deseja julgar o australiano, de 50 anos, pela divulgação no WikiLeaks a partir de 2010 de mais de 700.000 documentos confidenciais sobre atividades diplomáticas e militares americanas, que revelaram atrocidades nas guerras do Iraque e Afeganistão.

Se for declarado culpado, Assange pode ser condenado ao máximo de 175 anos de prisão, em um caso que as organizações de defesa dos direitos humanos denunciam como um ataque à liberdade de imprensa.

O governo americano afirma que o australiano não é jornalista, e sim um hacker, que colocou em perigo a vida de vários informantes ao publicar documentos completos, sem edição.

No dia 14 de março, a Suprema Corte britânica rejeitou um recurso de Assange para apelar contra a extradição.


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