Além disso, no século XXI, os desastres naturais afetaram uma média de sete milhões de pessoas a cada ano nessas regiões, causando a morte de mais de 2.600 pessoas, com danos estimados em 2 bilhões de dólares, explica o relatório.
Essas áreas estão "na linha de frente" da mudança climática, que é "particularmente sentida" lá, disse a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, na Cúpula Mundial do Governo, fórum organizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
"Nos últimos vinte anos, a frequência e a gravidade das catástrofes climáticas aumentaram nesta região mais do que nas outras", acrescentou.
Paralelamente ao aumento das temperaturas, a precipitação caiu e os desastres naturais aumentaram.
Ela lembrou a falta de meios em "muitos países da região" e pediu aos países ricos que cumpram sua promessa de ajudar as nações mais desfavorecidas na luta contra o aquecimento global.
DUBAI