O barril do Brent para entrega em maio fechou em forte queda de 5,12%, a 106,90 dólares. O WTI para entrega em abril teve perda de 5,78%, a 103,01 dólares.
Alguns metais, como alumínio e cobre, e até o gás, do lado da energia, afastaram-se das máximas alcançadas nos últimos dias, após novas negociações entre Ucrânia e Rússia e o confinamento em Shenzhen.
"Progressos tangíveis foram observados nas negociações entre a Ucrânia e a Rússia no fim de semana", destacou Tamas Varga, analista da PVM Energy. Essas conversas "geram otimismo", afirmou Walid Koudmani, analista da XTB, mas a calma pode durar pouco, uma vez que qualquer escalada nas hostilidades "poderia gerar um novo aumento" de preços.
Para Bill O'Grady, da Confluence Investment Management, a queda dos preços também se deve à saída de especuladores do mercado. Soma-se a essa situação o fato de a população de Shenzhen, um centro tecnológico no sul da China, estar confinada desde domingo, após o surgimento de surtos epidêmicos.
Essa situação "contribuiu para baixar os preços do petróleo, uma vez que a demanda pode ser afetada por uma desaceleração do crescimento econômico chinês", explicou Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown.
NOVA YORK