Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o ex-ministro da Fazenda acenou para o vencedor das primárias de centro-direita, das quais a situação não participou.
"Tomei a decisão pessoal de renunciar à candidatura presidencial pelo Centro Democrático para acompanhar a aspiração de Federico Gutiérrez", disse Zuluaga.
O empresário de 63 anos abandonou a corrida presidencial "diante dos resultados" nos quais os eleitores puniram o Centro Democrático, que perdeu 21 cadeiras no Parlamento.
Nas primárias realizadas simultaneamente, o ex-prefeito de Medellín "Fico" Gutiérrez conquistou a indicação de centro-direita por ampla margem, com 2,1 milhões de votos, enquanto a coalizão de esquerda liderada por Petro obteve mais que o dobro do apoio (4,4 milhões) e a mais alta votação do Senado.
Zuluaga herdou a impopularidade do governo de Iván Duque, que termina seu mandato em agosto e não pode concorrer à reeleição por lei.
Gutiérrez, 37, pediu "união" entre os movimentos do centro e da direita para frear o avanço de Petro, o favorito em todas as pesquisas.
"Somente unidos podemos preservar a democracia e a liberdade", admitiu Zuluaga ao renunciar à sua candidatura.
Com isso, as figuras do primeiro turno presidencial, no dia 29 de maio, começam a ser definidas.
A Petro e Gutiérrez somam-se o matemático Sergio Fajardo, vencedor da coligação de centro com 723.000 votos; a ex-refém da guerrilha das Farc, Íngrid Betancourt, e o empresário independente Rodolfo Hernández.
BOGOTÁ