
"Quando bombas caem sobre nossas cidades, quando soldados estupram mulheres em cidades ocupadas e, infelizmente, temos muitos casos de soldados russos estuprando mulheres em cidades ucranianas, é claro que é difícil falar sobre a eficácia do direito internacional", disse o ministro.
"Mas é a única ferramenta que temos para garantir que, no final, todos os que tornaram essa guerra possível sejam levados à justiça e que a Federação Russa, como país que cometeu um ato de agressão, também seja responsabilizada", acrescentou.
Dmytro Kuleba foi a favor da criação de um tribunal penal especial para julgar o "crime de agressão" russo em seu país, iniciativa apoiada por dezenas de especialistas em direito internacional e figuras como Brown e o escritor americano Paul Auster.
"Estamos perdendo uma arma crucial na luta legal contra Putin", disse Brown, que assinou uma petição para a criação de uma jurisdição especial.
