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Estado de Minas SEUL

Relator da ONU pede entrega de vacinas anticovid à Coreia do Norte


23/02/2022 09:27

O mundo deveria entregar milhões de doses de vacinas contra a covid-19 à Coreia do Norte, onde as medidas "draconianas" contra a pandemia agravam uma crise alimentar severa, afirmou nesta quarta-feira (23) um especialista em direitos humanos da ONU.

A empobrecida nação está sob um bloqueio autoimposto para se proteger da covid desde o início de 2020, o que prejudicou a economia e paralisou o comércio.

As medidas "draconianas" contra a covid, que incluem um fechamento das fronteiras e limitações ao movimento das pessoas, agravaram a crise alimentar, afirmou o argentino Tomás Ojea Quintana, relator especial da ONU para os direitos humanos no país.

O especialista apontou que os trabalhadores humanitários estrangeiros foram obrigados a deixar o país, o que deixou essas operações paralisadas e populações vulneráveis em risco de fome.

A comunidade internacional deveria "acordar uma estratégia" para entregar à República Popular da Coreia "60 milhões de doses para cobrir ao menos duas doses para toda a população", afirmou Quintana em uma entrevista coletiva em Seul nesta quarta-feira.

As vacinas "são a chave para abrir a fronteira" da Coreia do Norte e "tirá-la do isolamento", afirmou o relator.

A Coreia do Norte ainda não confirmou nenhum caso de coronavírus.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, até o final de 2020 o país realizou 13.259 testes de covid e todos apresentaram um resultado negativo.

No ano passado, a Coreia do Norte deveria ter recebido mais de 1,7 milhão de doses da vacina AstraZeneca por meio do mecanismo Covax de distribuição global, mas as rejeitou por medo dos efeitos colaterais, informou então a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

O país também rejeitou ofertas de países aliados como Rússia e China, segundo a imprensa.

ASTRAZENECA


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