As autoridades desta ilha de 860.000 habitantes lançaram o alerta na quarta-feira (2) antes da previsão de que o olho do potente ciclone Batsirai passará a menos de 200 quilômetros da costa na manhã desta quinta-feira.
"O pior ainda não passou", disse o prefeito da ilha, Jacques Billant, ao anunciar o saldo de 12 feridos.
Ontem, a tempestade deixou milhares de casas sem energia na ilha Maurício.
Embora o ciclone tenha passado a apenas 130 quilômetros de distância e deixado fortes chuvas e ventos de até 120 este país turístico não lamentou outros danos significativos.
Por volta das 2h30 GMT (23h30 em Brasília), a 200 quilômetros da ilha da Reunião e avançando a 9 a tempestade ainda figurava como um "ciclone tropical intenso", informou a prefeitura deste departamento ultramarino francês.
"O grosso da precipitação ainda deve chegar", disse o serviço meteorológico francês.
A agência detectou rajadas de vento de até 150 na ilha, ainda longe dos 260 registrados no mar.
O alerta vermelho é o terceiro nível em uma escala de quatro no sistema de alerta de furacões. Sua aplicação implicou o fechamento do aeroporto, de lojas e estradas e o confinamento dos moradores em suas casas.