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Estado de Minas TÓQUIO

Morre ultranacionalista ex-prefeito de Tóquio Shintaro Ishihara


01/02/2022 08:09

Shintaro Ishihara, um romancista japonês que se tornou um político ultranacionalista e que governou a cidade de Tóquio por 13 anos, morreu nesta terça-feira (1º), aos 89 anos - anunciou sua família.

Este político populista conhecido por seu estilo franco e por sua inclinação à direita foi prefeito da capital japonesa de 1999 a 2012, quando venceu quatro eleições seguidas.

Nascido em 30 de setembro de 1932, em Kobe (oeste), este romancista de sucesso alcançou popularidade na política com um discurso nacionalista dirigido contra seus dois alvos favoritos: China e Estados Unidos.

Ele é considerado parcialmente responsável pelo aumento das tensões sino-japonesas, depois que o Japão descobriu, em 2012, um minúsculo arquipélago habitado no Mar da China Oriental, reivindicado por Pequim.

Ishihara ameaçou comprar as Ilhas Senkaku de seu proprietário privado japonês com dinheiro de uma "vaquinha". Isso forçou o governo japonês a nacionalizar as ilhas, provocando a ira de Pequim.

Suas diferenças com a China são, no entanto, mais antigas. Em 1990, por exemplo, Ishihara negou o massacre de Nanquim por parte das tropas japonesas em 1937, um evento que, segundo o governo chinês, deixou 300.000 mortos.

Em 1989, ele escreveu uma obra antiamericana com o evocativo título "O Japão que pode dizer não" (em tradução literal para o português), e denunciou a constituição japonesa de 1947, imposta pelo general americano Douglas McArthur após a Segunda Guerra Mundial.


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