Bachelet indicou que, embora o golpe de 2021 tenha sido amplamente condenado, a comunidade internacional foi "ineficaz" e não deu à crise a "urgência" merecida.
"É hora de um esforço urgente e reforçado para restaurar os direitos humanos e a democracia em Mianmar e garantir que os responsáveis por violações sistemáticas dos direitos humanos sejam responsabilizados", disse a ex-presidente chilena.
Bachelet indicou que nem o Conselho de Segurança da ONU nem a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) fizeram o suficiente para convencer a junta a cessar a violência e facilitar a ajuda humanitária.
No comunicado, a alta funcionária comemorou a decisão de algumas empresas como a francesa TotalEnergies e a americana Chevron de deixar o país.
Desde o golpe de 1º de fevereiro, mais de 1.500 civis foram mortos e 12.000 presos, segundo uma ONG local que registra casos de violência, tortura e execuções extrajudiciais.
CHEVRON
TELENOR
WOODSIDE PETROLEUM
GENEBRA