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Estado de Minas COPENHAGA

Dinamarca planeja levantar restrições anticovid, apesar de alta de casos


26/01/2022 15:57

O governo dinamarquês anunciou nesta quarta-feira (26) que pretende levantar as restrições anticovid em 1º de fevereiro, apesar do aumento de infeções e hospitalizações, por considerar a cobertura vacinal suficiente e a variante ômicron menos agressiva.

"Damos adeus às restrições e as boas-vindas à vida como conhecíamos antes do corona", disse a primeira-ministra, Mette Frederiksen, durante coletiva de imprensa.

O reino nórdico é o primeiro país da União Europeia (UE) a dar esse passo, segundo as redações da AFP na Europa.

"A forte adesão ao programa de vacinação demonstrou ser o que pensávamos que seria: uma 'super arma', e nos deu uma forte defesa contra a infecção que continua presente", justificou a chefe de governo.

"Por isso, o governo decidiu que o coronavírus não deve ser mais considerado uma ameaça para a sociedade", acrescentou.

A medida elimina de fato todas as restrições em vigor, como a necessidade de apresentar passaporte sanitário, uso de máscaras ou o fechamento antecipado de bares e restaurantes.

No entanto, o governo pretende manter restrições de entrada na Dinamarca por mais quatro semanas, ou seja, testes quarentena dependendo do país de origem.

O país escandinavo já havia levantado todas as restrições em 10 de setembro e, em seguida, exigiu o passe sanitário no início de novembro antes de introduzir novas medidas.

A vizinha Suécia, ao contrário, considerou necessário manter suas restrições por pelo menos mais duas semanas. No entanto, sua ministra da Saúde, Lena Hallengren, afirmou nesta quarta-feira que "a maioria" das medidas poderá ser suspensa a partir de 9 de fevereiro, desde que "a situação se estabilize".

Devido a um número menor de internações em unidades de terapia intensiva em comparação com ondas anteriores da covid-19, outros países europeus, como França e Reino Unido, anunciaram um relaxamento significativo de suas restrições nos últimos dias, apesar do número elevado de casos.

Na Inglaterra, por exemplo, a única restrição legal que será mantida a partir desta quinta-feira será o isolamento das pessoas contaminadas. Cada país da Grã-Bretanha tem autonomia para tomar decisões em nível sanitário.

- Hospitalizações em alta -

Na Dinamarca é "recomendado" isolar-se por quatro dias em caso de teste positivo para a covid, segundo a Agência Nacional de Saúde.

Com mais de 46 mil novos casos na terça-feira, a taxa de infecção é extremamente alta no país, "mas nossa avaliação atual é que a epidemia atingirá seu pico em breve", tuitou Heunicke.

"Mantemos um controle bom das taxas de hospitalização graças a que 3,5 milhões de dinamarqueses receberam uma dose de reforço e à natureza mais branda da ômicron combinados", afirmou.

Quase 60% dos 5,8 milhões de dinamarqueses receberam a dose de reforço um mês antes do cronograma estabelecido pelas autoridades de saúde.

Desde a semana passada, as pessoas mais vulneráveis podem tomar a quarta dose.

O número de internações por covid continuou a aumentar nos últimos dias, ultrapassando os 900 pacientes, mas as autoridades sanitárias acreditam que podem enfrentar esta situação sem inconvenientes.

No início do ano, o número de internações aumentou apenas 16%, enquanto o número de novos casos aumentou 35%, justificaram.

Além disso, o número de internações em leitos de terapia intensiva diminuiu de 74 na época para 44 por dia hoje.

A Agência Nacional de Saúde defende que 35% das pessoas atualmente hospitalizadas por covid são portadoras de comorbidades.

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