"Acreditamos firmemente que o fortalecimento da capacidade do BID de apoiar nossos países por meio de empréstimos ao setor público e trabalhando para melhorar o investimento do setor privado é essencial para nossa recuperação de longo prazo", indicaram, referindo-se ao duro golpe da pandemia de covid-19 na região.
A carta foi assinada pelos presidentes da Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai, a primeira-ministra de Barbados e os primeiros-ministros de Belize e Jamaica.
Os líderes consideraram o BID um "parceiro estratégico" para garantir uma recuperação inclusiva e ambientalmente sustentável da crise causada pela pandemia.
O BID, fundado em 1950 e com sede em Washington, é a principal fonte de financiamento para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, Bob Menéndez, que promove a inclusão do aumento de capital do BID no projeto da Lei de Competição e Inovação dos Estados Unidos (USICA) em debate no Congresso, comemorou o apoio dos líderes latino-americanos e caribenhos.
À medida que as discussões do USICA avançam, "estou mais comprometido do que nunca em garantir que um aumento de capital para o BID seja incluído como uma disposição fundamental para conter o comportamento predatório de Pequim em nosso hemisfério", disse em um comunicado.
A iniciativa de Menéndez para o aumento de capital do BID, inicialmente apresentada como um projeto de lei independente, foi aprovada pelo plenário do Senado como parte do pacote legislativo para fortalecer a competitividade dos Estados Unidos em relação à China e está atualmente em debate na Câmara dos Representantes.
O presidente do BID, Mauricio Claver-Carone, disse meses atrás que estava buscando um "consenso bipartidário" em Washington para que o aumento de capital da instituição fosse um "Plano Marshall para a região", em referência ao programa americano de reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial.
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