Há mais de duas semanas, os habitantes da terceira cidade do país organizam manifestações para protestar contra a seca que abala a região há anos.
Também culpam as autoridades de desviar a água da cidade para abastecer a província vizinha de Yazd, que também sofre escassez de água.
Na sexta-feira, pela primeira vez, a manifestação foi acompanhada de confrontos entre a polícia e os manifestantes.
Nurodin Soltanian, porta-voz do hospital universitário de Isfahan, citado pela agência de notícias Mehr neste sábado, disse que havia manifestantes feridos, entre eles "dois (...) em estado grave".
"Detivemos 67 dos principais autores", declarou à agência de notícias Fars um alto cargo da polícia nacional, o general Hasan Karami.
Segundo ele, havia "entre 2.000 e 3.000 encrenqueiros nos distúrbios de sexta-feira".
As detenções foram feitas pela polícia, pelos Guardiões da Revolução - o exército ideológico da República Islâmica - e os serviços de inteligência.
TEERÃ