É o terceiro nome à frente deste ministério em apenas cerca de 100 dias de mandato.
Guillén, de 67 anos, ficou conhecido por ser um dos dois promotores que acusaram o ex-presidente Fujimori no julgamento de 2009. Nele, o réu foi condenado a 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade.
Substituirá Luis Barranzuela, que renunciou na terça-feira (2), com menos de um mês no cargo. Este policial reformado e advogado, de 58 anos, ficou no olho do furacão depois que a emissora TV Latina noticiou a festa dada em sua casa em Lima, no domingo, Dia da Canção Crioula e noite de Halloween.
Esse tipo de reunião havia sido expressamente proibido por decreto alguns dias antes, no âmbito de medidas de contenção contra a covid-19.
Barranzuela foi nomeado titular do Interior, quando Castillo reestruturou o gabinete ministerial em 6 de outubro, dois meses depois de chegar à presidência.
Desde que assumiu o poder, em 28 de julho, o presidente Castillo navega em águas turbulentas. Há um mês, demitiu sete ministros (de um total de 19), incluindo o então chefe do gabinete, Guido Bellido, e, em meados de agosto, mudou de chanceler.
O Congresso Nacional do Peru retomou nesta quinta-feira o debate para decidir se concede um voto de confiança ao novo gabinete ministerial, após ter sido suspenso há uma semana devido à morte de um parlamentar.
O voto de confiança é fundamental para a manutenção do atual gabinete, o que teria sido virtualmente impossível se Barranzuela continuasse no cargo.
LIMA