CureVac indicou que vai se concentrar agora em outro imunizante mais promissor.
A empresa, especializada em tecnologia de RNA mensageiro, vai "focar no desenvolvimento de uma vacina de segunda geração contra a covid-19", na qual trabalha com a britânica GSK, e por isso vai "retirar" seu atual projeto dos procedimentos de revisão da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Isso também "põe fim" ao pré-acordo de 405 milhões de doses firmado com a União Europeia (UE), informou o laboratório.
"A luta global contra a covid-19 continua e estamos determinados a dar uma contribuição decisiva para ela com uma vacina segura e eficaz", garantiu Franz-Werner Haas, diretor do CureVac, em um comunicado.
Os ensaios clínicos mostraram eficácia de 48% para a vacina do laboratório alemão, um percentual bem menor do que os imunizantes desenvolvidos pela e Moderna.
CureVac e GSK querem lançar nos "próximos meses" um estudo clínico sobre a vacina de segunda geração, que leva em consideração as novas variantes do vírus que surgiram, para que possa ser homologada em 2022.
"É importante que o CureVac se concentre na promissora vacina de segunda geração", batizada de CV2CoV, sobre a qual os primeiros estudos mostram uma "melhora clara" em relação à primeiro, comentou Rino Rappuoli, diretor científico da GSK.
FRANKFURT