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Estado de Minas JERUSALÉM

Tribunal de Jerusalém mantém proibição a orações judaicas na Esplanada das Mesquitas


08/10/2021 19:10

Os judeus ainda não poderão rezar na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, decidiu nesta sexta-feira (8) um tribunal israelense, anulando assim uma decisão que provocou a ira das autoridades dos países muçulmanos.

Em 29 de setembro, um rabino, Arié Lippo, foi preso pela polícia israelense enquanto orava silenciosamente na Esplanada das Mesquitas, que os judeus chamam de "Monte do Templo".

Desde que Israel tomou e anexou Jerusalém Oriental - uma manobra não reconhecida pela comunidade internacional - um acordo permite que os judeus tenham acesso a esplanada por algumas horas, mas não orem lá.

De acordo com a tradição judaica, o Monte do Templo é o lugar mais sagrado do Judaísmo.

A Esplanada das Mesquitas - onde o Domo da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa estão localizados - é o terceiro lugar mais sagrado do Islã. Tornou-se um símbolo da causa palestina e é administrado pelo Waqf, um órgão dependente da Jordânia.

O rabino preso foi proibido de visitar a Esplanada pela polícia por duas semanas.

Mas, na quinta-feira, a juíza Bilha Yaalom, do tribunal de Jerusalém, anulou a decisão, considerando que orar "silenciosamente em um canto" na Esplanada das Mesquitas não representava um "perigo para a ordem pública, conforme alegado pela polícia".

O anúncio questionou décadas de 'status quo' sobre aquele local icônico em Jerusalém, no coração do conflito israelense-palestino.

O Egito considerou que a decisão representava uma "violação" e a Jordânia afirmou que se opunha "firmemente" a qualquer julgamento israelense sobre os "locais sagrados" em Jerusalém.

Mas, nesta sexta-feira, a decisão do juiz Arié Romanoff, da corte de Jerusalém, anulou a decisão de quinta-feira.

"O fato de alguém ter visto [o rabino] rezando é a prova de que sua oração era visível. Reitero a decisão do policial", declarou o magistrado.

Em geral, os judeus rezam ao pé do Muro das Lamentações, na parte baixa da cidade.


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