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Estado de Minas WASHINGTON

EUA pede que mais países árabes normalizem relações com Israel


17/09/2021 11:52

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu nesta sexta-feira (17) que mais nações árabes reconheçam Israel, ao comemorar o primeiro aniversário dos acordos que normalizaram as relações de vários países com o Estado hebreu.

"Vamos incentivar mais países a seguirem o exemplo dos Emirados Árabes Unidos, do Bahrein e do Marrocos. Queremos ampliar o círculo da diplomacia pacífica", disse Blinken, em um encontro virtual com ministros dos três países, além de Israel.

Os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein e, logo depois, o Marrocos, normalizaram os laços com Israel no ano passado. Foram as primeiras medidas desse tipo adotadas por Estados árabes em décadas.

O então presidente Donald Trump considerou que os chamados Acordos de Abraham eram uma vitória diplomática fundamental, e Blinken deixou claro que o presidente Joe Biden concorda.

"Este governo continuará a se basear nos esforços bem-sucedidos do último governo para manter a normalização em andamento", afirmou Blinken.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, também manifestou sua esperança de ampliar o reconhecimento. Assim como Blinken, Lapid representa um novo governo, após o acordo firmado por um governo de direita.

O diplomata anunciou que visitará o Bahrein ainda este mês. Será a primeira visita de um chanceler israelense ao país.

"Temos que mencionar também o fato de que este clube dos Acordos de Abraham está aberto a novos membros", convidou Lapid.

Os críticos da abordagem de Trump diziam que a pressão pela reconciliação dos países árabes com Israel tinha a intenção de substituir esforços significativos para fazer avançar os direitos palestinos. Estes, por sua vez, rejeitaram a mediação da administração anterior, considerando-a parcial.

O chanceler marroquino, Nasser Bourita, afirmou que a normalização não substitui um acordo com os palestinos.

"O Marrocos acredita que não há outra alternativa a uma solução de dois Estados com um Estado palestino independente", frisou.

A comemoração desta sexta foi marcada pela ausência do Sudão, cujo novo governo apoiado por civis - desesperado por apoio dos EUA - prometeu a Trump avançar com Israel. Desde então, no entanto, tem hesitado em face da oposição pública doméstica.


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