Por meio de decreto, o presidente ordenou o "início imediato do processo de venda da aeronave presidencial LEGACY EMB-135 BJ".
Além da aeronave fabricada pela brasileira Embraer, a presidência do Equador conta com uma aeronave Falcon7X da francesa Dassault.
Lasso, um ex-banqueiro de direita de 65 anos que assumiu o cargo em maio passado, considerou que "para racionalizar os gastos públicos e equilibrar o orçamento nacional" é necessário vender ativos improdutivos ou cuja conservação é ineficiente ou desnecessária.
O Equador enfrenta um déficit fiscal de 4,813 bilhões de dólares (4,63% do PIB) que foi agravado pela covid-19, responsável por mais de 32.000 mortes e meio milhão de casos no país.
O presidente destacou ainda que os custos de manutenção e operação dos dois aparelhos "são inconvenientes para o país", que registra 48% de pobreza e miséria e 30% de subemprego e desemprego.
Lasso decidiu que até que seja vendido diretamente, o uso do Legacy ficará restrito apenas a situações excepcionais.
As duas aeronaves presidenciais foram adquiridas durante o governo do presidente socialista Rafael Correa (2007-2017).
EMBRAER
QUITO