"É um reconhecimento que já deveria ter sido feito há muito tempo sobre as profundas injustiças e a discriminação sistêmica que os afrodescendentes sofreram durante séculos e continuam enfrentando hoje", acrescentou o diplomata português no Twitter.
A iniciativa, proposta em dezembro pela Costa Rica, foi celebrada nesta terça-feira pela primeira vez por meio de diversas atividades realizadas no país centro-americano.
"Como parte de uma única família humana, reconhecemos a urgência de erradicar estigmas e preconceitos baseados em ideias infundadas de superioridade racial que continuam a causar sofrimento a milhões de afrodescendentes em todo o mundo", afirmou a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos e ex- presidente do Chile, Michelle Bachelet.
"Neste dia, dizemos basta ao racismo e à discriminação contra nossos irmãos e irmãs. As pessoas de descendência africana são as forças motrizes da mudança", declarou a vice-secretária-geral das Nações Unidas e presidente do Grupo das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a nigeriana Amina Mohammed.
A Assembleia Geral da ONU determinou em 28 de dezembro de 2020 a celebração dessa população a partir de uma resolução promovida pelo governo da Costa Rica, o que justifica ter o país centro-americana como sede global da comemoração.
"Esta data busca reafirmar o compromisso com a população afrodescendente por seu reconhecimento, justiça e desenvolvimento", disse em comunicado a vice-presidente costarriquenha Epsy Campbell, uma mulher negra.
"Reconhecemos a força incansável dessas mulheres e homens afrodescendentes que desafiaram a história, as leis e a injustiça por sua liberdade", afirmou o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, em coletiva de imprensa.
CAMPBELL SOUP COMPANY
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