"O acesso contínuo à ajuda humanitária, incluindo os serviços sanitários essenciais e o material médico, é uma questão de sobrevivência para milhões de afegãos e não deve ser interrompido", alertou a organização internacional em nota.
"Meses de violência fragilizaram o sistema de saúde afegão, que já estava muito afetado pela pandemia de covid-19", acrescentou a OMS, que pediu a "todas as partes que respeitem e protejam os civis, a equipe médica, os pacientes e as estruturas sanitárias".
De janeiro a julho, 26 centros médicos sofreram ataques e 12 profissionais da saúde morreram.
Vários países, começando pelos Estados Unidos, esperam gestos dos talibãs para manterem sua ajuda humanitária.
Na segunda-feira, a Alemanha anunciou que suspendeu sua ajuda ao desenvolvimento, o que representa cerca 250 milhões de euros (mais de 290 milhões de dólares) em 2021.
Embora guardem silêncio até o momento, tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) quanto o Banco Mundial poderiam congelar sua ajuda financeira ao país.
CAIRO