"Acreditamos que é essencial se abster de tomar medidas que exacerbem as tensões", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, ao ser consultado sobre a marcha.
Ele afirmou que os Estados Unidos estão engajados na diplomacia e querem fazer "tudo o que puderem para tentar evitar escaladas ou provocações que possam gerar uma centelha para reacender a violência".
Questionado sobre se os Estados Unidos se opunham à marcha, Price se recusou a responder diretamente, mas declarou: "Todos nós vimos o que precipitou a última explosão de violência e sabemos o quão delicada é essa situação".
O gabinete do premier israelense em fim de mandato, Benjamin Netanyahu, deu luz verde para uma marcha em Jerusalém na próxima semana, em meio a ameaças do grupo islamita Hamas de retomar os combates, caso prossiga.
Manifestações anteriores de grupos judaicos de extrema direita aumentaram as tensões em Jerusalém, levando a uma intervenção policial no complexo da mesquita de Al-Aqsa, citado pelo Hamas quando disparou foguetes em direção a Israel.
Os protestos provocaram ataques com foguetes do Hamas, que geraram um conflito militar que vitimou 260 palestinos e pelo menos 13 israelenses no mês passado.
WASHINGTON