Lima Lobo foi preso em setembro de 2019 em território boliviano por meio de um mandado de prisão internacional, sob acusações de tráfico de drogas desde a década de 1990 em associação com cartéis na Colômbia e no Brasil.
O boliviano é procurado desde 2017 pela justiça brasileira, que o investiga pelo crime de associação por tráfico internacional de drogas.
Lima Lobo estava em prisão domiciliar desde setembro passado, algo que Del Castillo criticou.
Embora o governo boliviano tenha recebido autorização judicial para a extradição nesta quarta-feira, o ministro afirmou que já havia sido concedida em 2019, mas "não foi executada".
O ministro denunciou que o governo provisório de Jeanine Áñez (2019-2020) "protegeu os figurões do narcotráfico" e acusou seu antecessor no cargo, Arturo Murillo, de impedir a extradição de Lima López.
Além disso, Del Castillo negou que o coronel encarregado da extradição tivesse recebido US$ 35.000 de Lima Lobo para evitar sua captura em 2019, como indicavam algumas versões.
LA PAZ