"É muito importante que os palestinos de todas as partes dos territórios palestinos ocupados possam participar deste processo democrático tão importante", disse em sua sessão informativa diária o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, ao ser questionado sobre a rejeição de Israel em permitir uma votação em Jerusalém Oriental, que o Estado judeu anexou em 1967.
Em uma declaração conjunta após a reunião, Estônia, França e Irlanda - membros atuais do Conselho de Segurança - junto aos ex-membros Alemanha e Bélgica, também pediram a realização das eleições em Jerusalém Oriental.
"Pedimos às autoridades israelenses que facilitem a realização de eleições em todo o território palestino, incluindo Jerusalém Oriental, de acordo com os compromissos adquiridos nos Acordos de Oslo, e que facilitem a participação de observadores internacionais em todo o território palestino ocupado", diz a declaração europeia, que elogiou "o compromisso construtivo das facções palestinas".
O presidente palestino, Mahmud Abbas, que poderia perder as eleições presidenciais de acordo com várias pesquisas, disse que as eleições não poderiam acontecer sem a participação de cerca dos 6.300 palestinos de Jerusalém Oriental.
Na segunda-feira, a Comissão Eleitoral Palestina disse que a maioria dos palestinos de Jerusalém Oriental pode votar nos colégios eleitorais dos arredores de Jerusalém, inclusive Cisjordânia.
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