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Estado de Minas BRASÍLIA

Brasil libera uso de estoque total de vacinas como primeiras doses


21/03/2021 18:12

O Ministério da Saúde anunciou neste domingo (21) a suspensão da exigência de que as autoridades locais reservem metade de suas vacinas contra o coronavírus para a segunda dose, em busca de acelerar a atrasada campanha de imunização brasileira e conter um aumento mortal da covid-19.

O ministro Eduardo Pazuello, que está prestes a sair do cargo, indicou que o objetivo da mudança é aplicar pelo menos uma dose da vacina no máximo de pessoas o mais rápido possível.

O Brasil, que tem o segundo maior número de mortes na pandemia, está usando a vacina da Oxford-AstraZeneca e a chinesa CoronaVac, ambas as quais exigem duas doses.

"Com a liberação para aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação esta semana, imunizando uma grande quantidade da população brasileira, salvando e protegendo mais vidas", afirmou Pazuello em um comunicado.

O ministério disse que recebeu de fornecedores garantias de que chegariam vacinas suficientes para assegurar que todos recebessem sua segunda dose dentro do prazo.

Tem havido um debate internacional entre especialistas em saúde pública e autoridades sobre essa escolha: se é melhor administrar o máximo de primeiras doses possível ou reservar metade do estoque para as segundas doses.

Países como o Reino Unido mostraram resultados promissores ao adotar a primeira estratégia.

Cerca de 5,5% da população do Brasil recebeu pelo menos uma dose até agora, um ritmo muito lento para que seja cumprida a meta do Ministério da Saúde de vacinar toda a população adulta até o final do ano.

O presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma pressão crescente para melhorar sua gestão da pandemia, que já deixou 293 mil mortos no país, atrás apenas dos Estados Unidos.


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