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Estado de Minas WASHINGTON

Biden comemora ritmo da vacinação nos EUA e planeja enviar doses a México e Canadá


18/03/2021 20:23

O presidente americano, Joe Biden, comemorou nesta quinta-feira (18) o bom ritmo da vacinação contra a covid-19 nos Estados Unidos, enquanto seu governo planeja enviar milhões de doses da vacina AstraZeneca para México e Canadá.

Desde que Biden sucedeu Donald Trump em 20 de janeiro, a taxa de vacinação passou de pouco menos de um milhão de doses diárias, em média, para 2,4 milhões.

Os Estados Unidos começaram a vacinar sua população em 14 de dezembro e Biden estabeleceu como objetivo inicial aplicar 100 milhões de doses nos cem primeiros dias de seu mandato, ou seja, em 30 de abril.

"Estou orgulhoso de anunciar que amanhã (sexta-feira), no dia 58 do meu mandato, teremos cumprido meu objetivo de administrar 100 milhões de injeções nos nossos compatriotas", disse Biden na Casa Branca.

O presidente comemorou os avanços da vacinação neste país de 331 milhões de habitantes, o que soma mais vítimas fatais no mundo por este vírus registrado pela primeira vez na China em dezembro de 2019.

"Há oito semanas, apenas 8% das pessoas idosas, as mais vulneráveis à covid-19, tinham recebido uma vacina. Hoje, 65% das pessoas de 65 anos ou mais receberam pelo menos uma dose", disse.

"Isso é chave porque esta é a população que representa 80% das mais de 500.000 mortes pela covid-19 ocorridas nos Estados Unidos", acrescentou.

Os Estados Unidos superaram em 12 de março a marca de 100 milhões de doses da vacina anticovid aplicadas desde o início da campanha, no ano passado, segundo dados dos Centros para a Prevenção e o Controle de Doenças (CDC).

Atualmente, 30% dos americanos maiores de 18 anos receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid.

- "Não é hora de relaxar" -

À aceleração da imunização nos Estados Unidos se soma a queda das taxas de infecção, o que gera expectativas de uma forte recuperação da maior economia do mundo.

No entanto, as autoridades sanitárias advertem que existe a possibilidade de um repique nos contágios.

"Este é um momento de otimismo, mas não é hora de relaxar", disse Biden.

"Agora não é a hora de baixar a guarda. Na última semana, vimos aumentos no número de casos em vários estados. Os cientistas deixaram claro que as coisas podem piorar à medida que se propagarem novas variantes deste vírus", afirmou.

Diante do ceticismo de amplos setores da sociedade com relação à vacina, Biden convidou todos a se imunizarem. Especialistas estimam que pelo menos 70% da população deva ser vacinada para que a imunização seja generalizada.

Trump pediu esta semana a seus partidários, que integram um dos maiores grupos de antivacinas, a tomarem as injeções. "É uma grande vacina, é uma vacina segura", disse o ex-presidente republicano.

- Vacinas para os vizinhos -

Nos Estados Unidos, três vacinas contra o coronavírus foram aprovadas até agora pela agência federal de alimentos e medicamentos, a FDA: a da Johnson & Johnson (da qual só se precisa uma dose por pessoa) e as da e da Moderna (de duas doses cada).

Enquanto aguarda a luz verde da FDA para a da AstraZeneca, o governo Biden está projetando enviar doses que tem armazenadas desta vacina ao México e ao Canadá, seus vizinhos e sócios no tratado de livre comércio da América do Norte.

A secretária de imprensa de Biden, Jen Psaki, disse nesta quinta-feira que estava avaliando como fazer chegar as doses aos dois países, cujos órgãos reguladores já autorizaram a vacina da AstraZeneca. Ela explicou que estavam em preparação 2,5 milhões de doses para o México e 1,5 milhão para o Canadá.

Psaki explicou o envio das vacinas seria feito em forma de empréstimo, reembolsado com futuras doses da AstraZeneca quando o Canadá e o México tiverem seus próprios excedentes.

"Nossa primeira prioridade continua sendo vacinar a população americana", explicou a porta-voz, acrescentando, no entanto, que "a realidade é que a pandemia não conhece fronteiras".

Assegurar-se que os vizinhos dos Estados Unidos também tenham a pandemia controlada é um "passo crucial", afirmou.

Psaki não deu, no entanto, datas concretas para os envios.

Do México, o chanceler Marcelo Ebrard foi um pouco mais categórico, confirmando "um acordo de vacinas" com os Estados Unidos, após a reunião por videoconferência entre o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, e Biden no começo de março.

"Seria o melhor início de uma ampla cooperação em vacinas", escreveu Ebrard no Twitter, prometendo dar mais detalhes sobre o que foi acertado na sexta-feira às 09H00 locais (12H00 de Brasília) "porque ainda estamos trabalhando nisso".

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