O ano de 2021 se aproxima, mas os olhos da população mundial continuam voltados à vacinação contra a COVID-19. Enquanto o Brasil ainda não tem data para início, 45 países ao redor do globo já começaram a proteger suas populações.
Além deles, há vizinha Argentina e a Irlanda, que iniciam o processo para frear o novo coronavírus nesta terça (29/12). Já a Holanda, é a única integrante da União Europeia que dará o pontapé inicial no uso das ampolas em janeiro.
Entre as diversas vacinas produzidas, aquela elaborada pela parceria entre a Pfizer e a BioNTech é a mais adotada pelos países: 40 países diferentes adotaram essa imunização.
Também já foram usadas vacinas fabricadas na China (Sinovac e Sinopharm), Rússia (Sputnik V) e Estados Unidos (Moderna).
Américas
Na América do Norte, os Estados Unidos começaram sua vacinação no último dia 14 a partir do produto desenvolvido pela Pfizer/BioNTech.
Cinco dias depois, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), localizado em Atlanta, também autorizou o uso do imunizante produzido pela Moderna. São 300 milhões de doses somando as duas marcas.
No Canadá, o governo começou a vacinar sua população em 14 de dezembro a partir do composto produzido pela Pfizer/BioNTech. São 76 milhões de doses, o suficiente para proteger toda população local.
O presente de Natal chegou mais cedo no México. O país começou sua imunização no dia 24 e vai receber 34,4 milhões de doses das farmacêuticas Pfizer e BioNTech até o segundo semestre do ano que vem.
A vacinação no Chile foi iniciada na véspera do Natal. No total, o governo Sebastián Piñera adquiriu 10 milhões de doses junto à Pfizer/BioNTech. O país também tem acordos com a Sinovac, a AstraZeneca e a Covax (coalizão de 165 países).
Ainda na América do Sul, a Argentina inicia sua imunização nesta terça, conforme anúncio do presidente Alberto Fernández. O país vai usar a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, sediado em Moscou, na Rússia. São 25 milhões de doses.
O único país com vacina já aplicada em parte da população é a Costa Rica. A imunização também começou no dia 24 de dezembro. De acordo com o presidente Carlos Alvarado, o país recebeu 9.750 doses da Pfizer/BioNTech nesse primeiro lote.
Ásia
A Arábia Saudita iniciou sua vacinação no dia 17 de dezembro, por meio do imunizante da Pfizer/BioNTech. O Kuwait também protege sua população com a mesma vacina: são 150 mil doses no primeiro lote e 450 mil até março de 2021.
O mesmo vale para Israel (14 milhões de doses), Catar e Omã. Já o Bahrein aprovou dois imunizantes: além do Pfizer/BioNTech, o da chinesa Sinopharm. Esse último é aplicado nos Emirados Árabes Unidos desde o dia 22 deste mês.
Na China, de acordo com a última atualização do governo local, dada no dia 19 de dezembro, cerca de 1 milhão de pessoas foram vacinadas. A potência asiática protegeu esses habitantes com três vacinas diferentes: duas produzidas pela Sinopharm e outra pela Sinovac, duas empresas sediadas no próprio país.
Europa
A União Europeia iniciou a vacinação com o imunizante da Pfizer/BioNTech nesse domingo (27/12) em 25 dos 27 países-membros. A Irlanda deve começar a imunização nesta terça, enquanto a Holanda adiou o início da aplicação para janeiro. O acordo entre as empresas e a UE é para o fornecimento de 300 milhões de doses.
Saído recentemente da UE, o Reino Unido começou sua vacinação no último dia 8, por meio da proteção desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. O pedido do conjunto de países formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte é para o fornecimento de 40 milhões de doses.
Há, ainda, segundo a imprensa local, a possibilidade de aprovação em breve da vacina da AstraZeneca.
Assim como a União Europeia, a Suíça autorizou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech em dezembro. O acordo é para a compra de três milhões de unidades.
O país também tem negociações para compra de imunizantes da AstraZeneca e da Moderna, totalizando 15,8 milhões de doses.
Já na Sérvia a vacinação começou no dia 24 de dezembro com o imunizante da Pfizer/BioNTech. A primeira-ministra Ana Brnabic foi a primeira a receber a dose. O primeiro lote contém cinco mil ampolas e o segundo terá 20 mil.
Desde 15 de dezembro, a Rússia protege sua população contra a COVID-19 com a Sputnik V, produzida no próprio país. No dia 26, o país também autorizou a imunização de pessoas acima de 60 anos, um dos principais grupos de risco da doença. Havia suspeita de risco para essa população, agora descartada pelas autoridades.