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Estado de Minas

Estados Unidose Canadá começaram a imunizar seus cidadãos contra o coronavírus, que continua em propagação, em particular na Europa, onde a Alemanha espera impaciente a aprovação da vacina, enquanto no Brasil tema foi completamente politizado.


15/12/2020 19:30

Estados Unidos e Canadá começaram a imunizar seus cidadãos contra a Covid-19, que segue avançando, principalmente na Europa, onde soa o alarme em países como Grã-Bretanha e Alemanha, que aguarda com impaciência a aprovação de uma vacina.

O balanço mais recente da AFP com base em números oficiais aponta que, em nível mundial, já houve mais de 1,6 milhão de mortes e mais de 72 milhões de casos do novo coronavírus.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) antecipou para 21 de dezembro a reunião em que deve tomar uma decisão, após pressão da Alemanha, que espera a aprovação da instituição continental para iniciar a vacinação.

O ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, pediu na segunda-feira à noite a aceleração do processo. Depois de superar com bastante eficiência a primeira onda do coronavírus, o país está sendo muito afetado neste segundo momento. "O objetivo é ter uma autorização antes do Natal. Queremos começar a vacinar antes do fim do ano", afirmou Spahn, em referência à vacina do laboratório americano Pfizer e da alemã BioNTech.

As publicações "British Medical Journal (BMJ)" e "Health Service Journal (HSJ)" advertiram hoje que o plano oficial britânico para permitir reuniões limitadas no Natal é "um grande erro" e sobrecarregaria o Serviço Nacional de Saúde. "O Reino Unido deveria seguir os exemplos mais cautelosos da Alemanha, Itália e Holanda", indicaram.

A campanha de vacinação britânica não impediu que Londres e áreas do sudeste da Inglaterra entrassem no alerta de terceiro nível ontem, com hotéis, pubs e restaurantes fechados devido a um "aumento exponencial" dos casos de Covid-19.

- Máscara por muito tempo -

A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, sigla em inglês) americana divulgou nesta terça-feira um relatório otimista sobre a vacina do laboratório americano Moderna, antes de uma reunião de especialistas para examinar a aprovação da mesma. O objetivo dos Estados Unidos é vacinar 20 milhões de pessoas até o fim do ano e 100 milhões até março de 2021.

A FDA também autorizou hoje o primeiro teste de Covid-19 para ser feito em casa, que pode ser comprado sem receita e apresenta o resultado em cerca de 20 minutos.

O imunologista Anthony Fauci alertou que, apesar da vacinação, as pessoas devem continuar usando máscara e respeitando o distanciamento físico durante os próximos meses. Já o presidente eleito, Joe Biden, 78, anunciou que irá se vacinar em público. "O Dr. Fauci recomenda que eu me vacine mais cedo do que tarde", declarou.

O Canadá também iniciou a vacinação contra a covid-19 nesta segunda-feira, assim como Abu Dhabi, cinco dias depois da aprovação dos Emirados Árabes à vacina do grupo chinês Sinopharm. E a Jordânia foi o país mais recente a aprovar a vacina Pfizer/BioNTech, que também já havia sido autorizada por Singapura, Barein, Arábia Saudita, México e Reino Unido.

- Saúde x política -

Na região América Latina e Caribe, a situação também é alarmante, com 472.868 mortos e 14.104.251 infectados. O país mais afetado é o Brasil, segundo do mundo com mais óbitos.

A Anvisa afirmou nesta segunda-feira que a China usa critérios "que não são transparentes" para conseguir a aprovação emergencial de sua vacina contra a covid-19, a CoronaVac, que está na fase final de testes no Brasil. Também advertiu sobre "a potencial influência de questões relacionadas à geopolítica".

Produzida pelo laboratório privado chinês Sinovac juntamente com o Instituto Butantan de São Paulo, a CoronaVac tem sido alvo de tentativas de desprestígio por parte do presidente Jair Bolsonaro, que a vê como uma ferramenta tanto do governador de São Paulo, João Doria, quanto do regime comunista chinês.

- Mais mortos na Rússia -

Por temerem um aumento dos contágios durante a temporada de Natal, vários países europeus anunciaram novas medidas de restrição. A Alemanha impôs um confinamento parcial até 10 de janeiro, enquanto a Holanda determinou uma quarentena de cinco semanas, até 19 de janeiro.

A França se prepara para sair, nesta terça-feira, de um segundo confinamento, que será substituído por um toque de recolher noturno, exceto na noite de Ano Novo. Bares, restaurantes, teatros, cinemas, museus e centros esportivos continuam fechados.

A Turquia anunciou que irá aplicar um confinamento de quatro dias durante as férias do Ano-Novo, e a Dinamarca estendeu as restrições parciais ao nível nacional, para tentar controlar a epidemia.

A Rússia, que se recusou a aplicar novos confinamentos para preservar a economia, enfrenta um crescente número de vítimas de covid-19. "Esperamos um aumento da mortalidade em novembro e dezembro", afirmou a vice-primeira-ministra da Saúde, Tatiana Golikova.

No Japão, apesar do aumento do ceticismo público, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse que "não há nenhuma circunstância" que permita pensar no cancelamento dos Jogos Olímpicos em 2021.


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