O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, seu filho Viktor e treze outras autoridades bielorrussas foram oficialmente adicionados à lista de pessoas sancionadas pela União Europeia nesta sexta-feira.
Os Estados do bloco iniciaram nesta sexta o processo de incorporação de Lukashenko à lista de sanções, que já foi atualizada e publicada no Diário Oficial da União Europeia.
Lukashenko, seu filho Viktor e treze outros altos funcionários bielorrussos foram adicionados a uma lista de 40 nomes, que inclui o ministro do Interior, sancionado em 2 de outubro.
Todos eles estão agora proibidos de entrar na União Europeia e quaisquer eventuais bens que possuam no território da UE serão congelados pelas autoridades nacionais.
De acordo com o site especializado EU-Observer, a família Lukashenko tem participações em duas imobiliárias em Chipre.
A decisão de punir o presidente Lukashenko e vários de seus assessores foi tomada em uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em 12 de outubro, dada a "recusa das autoridades bielorrussas de dialogar com a oposição".
A oposição questiona o resultado das eleições presidenciais realizadas em agosto, que marcaram uma nova reeleição de Lukashenko.
Nesta sexta, a UE também acrescentou à lista oito ministro do novo governo sírio. O primeiro-ministro Hussein Arnus já está nessa lista desde 2014.
De acordo com a lista publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União Europeia, foram acrescentados os ministros do Petróleo, Indústria, Saúde, Agricultura e outros três membros do gabinete.
Em 16 de outubro, foram acrescentados os ministros da Fazenda, Justiça, Comércio, Transportes, Cultura, Educação e Recursos Hídricos.