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Estado de Minas

Assessor de Trump aconselha Taiwan a se 'fortalecer' contra eventual investida chinesa


16/10/2020 18:19

Um assessor do governo dos EUA recomendou nesta sexta-feira (16) que Taiwan "se fortaleça" para se proteger de uma eventual invasão da China, embora considere improvável que isso aconteça antes de "10 ou 15 anos".

"Não acho que os chineses queiram ou estejam preparados agora para um desembarque anfíbio em Taiwan", disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Robert O'Brien.

"Acho que hoje seria uma operação militar muito difícil para os chineses", acrescentou o funcionário durante uma conferência online organizada pelo centro de pesquisas Aspen Institute.

"Talvez em 10 ou 15 anos eles estejam melhor preparados para isso", disse ele, enfatizando que a China está desenvolvendo sua marinha em alta velocidade.

No entanto, O'Brien recomendou que Taiwan "comece a pensar em estratégias assimétricas de bloqueio de acesso (...) e se fortaleça de forma a desencorajar a China de lançar qualquer tipo de invasão anfíbia".

O assessor de Donald Trump analisou extensivamente a situação em Taiwan, que a China considera parte de seu território.

A ONU não reconhece Taiwan como um Estado independente e Pequim regularmente ameaça usar a força no caso de uma proclamação formal da independência em Taipei ou de uma intervenção externa, especialmente dos Estados Unidos.

Observando que a China "apontou uma quantidade enorme de mísseis" contra a ilha, ele estimou que Pequim poderia "aniquilar" Taiwan com um ataque. "Mas não vejo o que eles ganhariam com isso", acrescentou.

Além disso, O'Brien observou que Pequim deveria considerar a possibilidade de os Estados Unidos defenderem militarmente Taiwan no caso de uma tentativa de invasão.

"Temos muitas ferramentas à nossa disposição", afirmou. "Se estivéssemos envolvidos, essas ferramentas tornariam essa tentativa muito perigosa para a China", alertou.

Washington rompeu relações diplomáticas com Taipei em 1979 para reconhecer Pequim, mas ela continua sendo o aliado mais poderoso da ilha e seu principal fornecedor de armas.

Na quarta-feira, um navio de guerra dos EUA cruzou o estreito de Taiwan, disse a Marinha dos EUA, arriscando-se a irritar a China, que reivindica soberania sobre o mar.

Zhang Chunhui, porta-voz do Exército Chinês, comentou a ação na quinta-feira: "Os Estados Unidos enviaram recentemente vários sinais indesejáveis aos promotores da 'independência de Taiwan'. Advertimos os Estados Unidos: parem de qualquer palavra ou ato que implique a problemas na região".


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