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Estado de Minas VIOLÊNCIA

Professor é encontrado decapitado perto de Paris; órgão antiterrorista investiga

Imprensa francesa relata que pai de aluno é suspeito do crime e que motivação seria a utilização de charges de Maomé em aula sobre liberdade de expressão


16/10/2020 15:25 - atualizado 16/10/2020 15:53

Polícia encontrou a vítima decapitada a 200 metros da escola e matou o agressor em confronto(foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP)
Polícia encontrou a vítima decapitada a 200 metros da escola e matou o agressor em confronto (foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP)
Um homem foi decapitado nesta sexta-feira à tarde (16) perto de Paris, e seu suposto agressor foi morto pela polícia - disse à AFP a Procuradoria Nacional Antiterrorista, que investiga o caso.

O incidente aconteceu por volta das 17h locais, perto de uma escola, segundo fontes policiais.


A Procuradoria Nacional Antiterrorista abriu uma investigação por "assassinato em conexão com uma empreitada terrorista" e "associação criminosa terrorista".


O homem era um professor de história que mostrou caricaturas de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão, disse uma fonte policial à AFP.


O suposto autor do ataque seria pai de um aluno e foi morto pela Polícia, disse uma fonte judicial.


A Polícia da cidade de Conflans Saint-Honorine, a cerca de 50 km ao noroeste de Paris, foi alertada sobre a presença de um indivíduo suspeito que rondava uma escola, disse a Procuradoria.


Ao chegar,a Polícia encontrou a vítima decapitada a 200 metros da escola. Tentaram prender um homem que segurava uma faca, mas ele os ameaçou, o que levou os policiais a dispararem contra ele, ferindo-o gravemente.


Foi estabelecido um perímetro de segurança e o serviço de desminagem foi chamado por suspeita de que o homem estivesse usando um colete explosivo.


O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que estava no Marrocos, decidiu voltar a Paris imediatamente.


O presidente francês, Emmanuel Macron, visitará Conflans-Sainte-Honorine nesta noite, segundo a presidência. O chefe de Estado visitou antes a unidade de crise instalada no Ministério do Interior.


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