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Estado de Minas 'EU TOMO, OS MÉDICOS TOMAM'

Tratamento de Trump para a COVID-19 não inclui cloroquina

Na tarde desta sexta-feira (2), a Casa Branca divulgou o estado de saúde do presidente, que estaria cansado, tossindo e com dor de cabeça


02/10/2020 17:43 - atualizado 02/10/2020 17:59

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump(foto: AFP/Reprodução)
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto: AFP/Reprodução)
Mesmo afirmando que estava tomando hidroxicloroquina para prevenção do novo coronavírus, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi infectado pelo vírus. Na tarde desta sexta-feira (2), a Casa Branca divulgou o estado de Saúde do presidente, que de acordo com as informações, está cansado, tossindo e com dor de cabeça. Na nota, são descritos os remédios que Trump está tomando e a cloroquina foi excluída da lista.

 
 

Grande defensor da cloroquina, Trump chegou a fazer longos discursos a favor do medicamento. "Eu tomo, muitos médicos tomam. Espero que encontrem alguma resposta (contra a COVID-19), mas acho que as pessoas devem ser autorizadas (a tomar)."

Durante uma coletiva, Trump afirmou que tomava o remédio como forma de profilaxia. "Saiu muita coisa boa sobre a hidroxicloroquina", disse Trump a jornalistas. "Vocês ficariam surpresos com quantas pessoas tomaram (o medicamento), especialmente profissionais da linha de frente, antes que sejam contaminados. Eu mesmo estou tomando. Estou tomando agora mesmo, comecei há algumas semanas."

Vale relembrar, que logo após essa afirmação de Trump, o governo brasileiro anunciou, por meio do Itamaraty, que as 2 milhões de doses de hidroxicloroquina doadas pelos Estados Unidos seriam usadas como medicamento profilático.


Cloroquina não salva e não previne


A hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada contra o novo coronavírus e não previne contra a doença também. É o que aponta o estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, divulgado na última quarta-feira (30) no Jama Internal Medicine, periódico científico da Associação Médica Americana.
 
Durante os testes, os participantes foram divididos em dois grupos: 64 receberam cloroquina e 61 receberam placebo por oito semanas. Ao fim, foi constatado que não houve uma diferença significativa na proporção de pessoas que foram infectadas.

"Com isso, não podemos recomendar o uso rotineiro da hidroxicloroquina entre profissionais de saúde para prevenir a COVID-19", dizem os pesquisadores.
 
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa


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