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Estado de Minas

Em crise financeira, Cirque du Soleil aceita oferta de compra de seus credores

O acordo prevê que os credores vão adquirir 'quase todos os ativos', disse a companhia de entretenimento em um comunicado de imprensa; a oferta anterior de compra de acionistas foi cancelada


postado em 16/07/2020 21:49 / atualizado em 16/07/2020 23:01

O Cirque du Soleil cancelou 44 produções em março e demitiu 4.679 artistas e técnicos(foto: Gints Ivuskans / AFP)
O Cirque du Soleil cancelou 44 produções em março e demitiu 4.679 artistas e técnicos (foto: Gints Ivuskans / AFP)
A companhia canadense Cirque du Soleil anunciou nesta quinta-feira (16) ter aceito uma oferta de compra de seus credores, que servirá de base para seu leilão em agosto.


O acordo prevê que os credores vão adquirir "quase todos os ativos", disse em um comunicado de imprensa a companhia de entretenimento.


O convênio substitui a oferta de compra que a companhia sediada em Motreal concluiu no fim de junho com seus atuais acionistas, os fundos americanos TPG e Chinese Fosun, assim como com a Caisse de depot et place de Quebec.


Fundada em Quebec em 1984, a companhia de acrobatas teve que cancelar 44 produções nos quatro pontos cardeais em março e demitir 4.679 acrobatas e técnicos, 95% de seus funcionários.


A maioria deles foi demitida no fim de junho, quando o grupo pediu proteção judicial.


O Tribunal Superior de Quebec, que supervisiona a reestruturação do navio que é marca cultural da província canadense franco-parlante, celebrará na sexta-feira uma audiência para aprovar a nova oferta.


Segundo o jornal Globe and Mail, o acordo estabelece que os credores vão injetar entre 300 e 375 milhões de dólares e vão acordar reduzir a dívida garantida do circo de 1,1 bilhão de dólares para US$ 300 milhões.


Finalmente, garante a manutenção da sede central do grupo em Montreal por pelo menos os próximos cinco anos.


A oferta anterior de compra de acionistas foi cancelada.


"Estamos muito contentes de ter chegado a este acordo com o Cirque du Soleil", disse Gabriel de Alba, diretor-gerente do fundo canadense Catalyst Capital Group, o maior credor da companhia artística.


"A cooperação do grupo de credores foi extraordinária para alcançar nosso objetivo de recapitalizar e revitalizar o circo", disse.


Outros investidores planejam oferecer mais para adquirir o circo antes de 18 de agosto, data-limite para apresentar uma oferta. Entre eles se destacam seu fundador, o ex-engolidor de chamas Guy Laliberté, que o vendeu em 2015, assim como o império midiático Quebec Quebecor.


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